Dra. Priscilla Ortiz Dermatologista

Vitiligo

Você sabia que o vitiligo é uma condição comum que afeta milhões de pessoas pelo mundo, mas que muitas vezes é cercada por preconceitos e desinformação?

Essas manchas na pele podem impactar não apenas a aparência, mas também a autoestima e a qualidade de vida dos afetados.

O vitiligo é uma doença crônica caracterizada pela perda de pigmentação da pele, resultando em manchas claras. Embora não seja contagioso e não traga prejuízos à saúde interna, muitos indivíduos enfrentam desafios emocionais e sociais devido à falta de compreensão sobre a condição. 

Os tipos variados de vitiligo — como o comum, acrofacial e segmentar — mostram como essa condição pode se manifestar de diferentes formas.

Clínica Especializada em Vitiligo em Taubaté e São José dos Campos

Saiba mais sobre Vitiligo

O QUE É?

O vitiligo é uma doença crônica do grupo das discromias. As discromias são doenças que se caracterizam por alterações na pigmentação da pele.

As lesões de vitiligo ocorrem por diminuição ou ausência de melanóticos, que são células responsáveis pela produção de melanina na pele em alguns locais do corpo. Existem diversas teorias para o surgimento do vitiligo, dentre elas a teoria autoimune, teoria da autotoxicidade e a teoria neurogênica. Existe um fenômeno, chamado fenômeno de Koebner que acontece em diversas doenças cutâneas, incluindo o vitiligo. Esse fenômeno ocorre quando em um local que sofre traumatismo no corpo, surgem manchas de vitiligo ou da doença em questão (por exemplo, a psoríase).

Sugere-se que traumas emocionais também desencadeiem vitiligo, mas são apenas hipóteses.

É importante ressaltar que o vitiligo é crônico e não é contagioso, além de não trazer prejuízos a saúde interna.

 

SINTOMAS

Os pacientes com vitiligo apresentam manchas claras distribuídas pelo corpo. Muitos pacientes com vitiligo tem a sua auto estima abalada por conta das manchas. Outro problema que os pacientes com vitiligo enfrentam é o preconceito de pessoas que desconhecem que a doença não é contagiosa ou são simplesmente intolerantes com o outro por ter uma aparência diferente do padrão.

O vitiligo é classificado nos seguintes tipos:

  • comum: pode acometer qualquer área do corpo, com maior frequência as superfícies extensoras, com distribuição geralmente simétrica, sendo responsável por aproximadamente 70% dos casos;
  • Universal: acomete todo ou quase todo o corpo e pode ser precedido, geralmente, pelo tipo comum;
  • acrofacial: limitado a face e extremidades;
  • mucosal: quando envolve mucosas oral e genital;
  • segmentar ou unilateral: manifesta-se apenas em uma parte do corpo;
  • misto: na maioria das vezes a forma segmentar precede a não segumentar;
  • formas raras: punctata, minor e folicular. Esses tipos são também considerados inclassificáveis.

Considera-se vitiligo estável os casos em que não há lesão nova durante um ano. É reconhecida a associação do vitiligo com outras doenças, sendo as mais comuns hiper e hipotireoidismo, anemia perniciosa, doença de Addison, diabetes melito, hipoparatireoidismo, miastenia gravis, alopecia areata, morfeia, liquen esclerose, psoríase e nevo halo.

 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico do vitiligo é essencialmente clínico, pois as manchas hipopigmentadas têm, geralmente, localização e distribuição características. A lâmpada de Wood auxilia a delimitar a verdadeira extensão das lesões de vitiligo. A biópsia é dispensável, mas pode ser usada em casos de dúvida diagnóstica.

Normalmente em consulta são solicitados exames laboratoriais para descartar doenças autoimunes que possam estar associadas ao vitiligo.

O diagnóstico deve sempre ser feito por um dermatologista. O dermatologista será capaz de classificar o tipo de vitiligo do paciente, verificar se há alguma doença autoimune associada e indicar a terapêutica mais adequada.

 

TRATAMENTO

Medicamentos tópicos, fototerapia e, em alguns casos, corticoterapia oral. A cirurgia é reservada para casos de vitiligo estável.

Os pacientes devem evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, ou que provoquem atrito sobre a pele.

As lesões provocadas pela doença, não raro, impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima. Por isso, na maioria casos, recomenda-se o acompanhamento psicológico.

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Imagine poder gerenciar sua condição com confiança! Com o diagnóstico adequado realizado por um dermatologista especializado, você pode ter acesso aos tratamentos mais eficazes, como medicamentos tópicos e fototerapia.

Além disso, o suporte psicológico pode ajudar a restaurar sua autoestima, permitindo que você viva plenamente sem se deixar abater pelas limitações impostas pelo vitiligo.

Não deixe que o vitiligo controle sua vida! Agende uma consulta com um dermatologista para discutir suas opções de tratamento e descubra o apoio psicológico disponível para ajudá-lo nesse processo.

Juntos, podemos transformar a percepção do vitiligo e promover uma vida mais saudável e confiante!